terça-feira, 31 de março de 2009

Feira Agroecológica e da Economia Popular Solidária de Janduís


Não podemos negar o desconforto, o sentimento de revolta e indignação, que os nossos feirantes passam hoje. Desde outubro de 2006, que o movimento social juntamente com os agricultores e agricultoras desde município, vem se consolidando na construção e fortalecimento da agricultura familiar e economia popular solidária, desde o início da implantação da feira agroecologica do nosso município, até hoje, são mais de dois anos de trabalho coletivo e solidário, onde foram e ainda são espelho para vários municípios que aderiram a essa idéia e hoje já brilham com seus sonhos realizados.




Não entenderemos por que o poder executivo baixa uma portaria sem ter tido o menor diálogo, com os feirantes e as organizações que apoia essa idéia, no sentido de dificultar o local da comercialização, pois, evidentimente sabemos que o embelezamento de nossa cidade é um esforço tremendo do poder público. O que nos deixa chateado é que não vendemos aguardente de cana na feira e muito menos em calçadas da prefeitura municipal ou da biblioteca pública municipal, como está explicito na portaria de nº 121/2009 do gabinete do senhor prefeito datada dia 23 de março de 2009. Nós, os feirantes jamais pensamos em armar barracas, mesas ou cadeiras em cima do gramado, pois somos agricultores e agricultoras familiares que defendemos a natureza, e que estamos em uma processo de transição agroecologica e reflorestamento em nossos quintais, apoiado pelas instituições parceiras do campo em nosso município. Estamos prontos para o diálogo com o poder público municipal, pois, fomos nós, homens e mulheres do campo que elegemos o prefeito municipal Dr. Salomão Gurgel Pinheiro.



















Coordenação do Centro Padre Pedro Neefs, participam de Evento da Rede.

Projeto da Rede Pardal/ Semeando Agroecologia, aquisição de equipamentos pra feira.
Os coordenadores do Centro Padre Pedro Neefs, participou de reunião da Rede Pardal em Natal, os mesmo foram Raimundo Canuto de Brito coordenador de formação politica e Ana Paula Alves coordenadora financeira, onde nessa reunião foi discutido um projeto da União Europeia. A Rede Pardal foi criada em 1999 a partir da articulação de um conjunto de entidades identificadas com as lutas sociais, apoiam nos princípios da agroecologia e da economia solidária como norteadores das suas atividades, por acreditar que elas propiciam um convívio sustentável com os recursos naturais e constroem novas relações sociais e económicas onde a lógica seja a sustentabilidade, o bem-estar e a justiça entre aqueles e aquelas que produzem e aqueles e aquelas que consomem.
A REDE PARDAL atuam em varias regiões do estado através das entidades que compõem a mesma: AACC, CEACRU, COOPERVIDA, TERRA VIVA, SERTÃO VERDE, PROELO, TECHNE, CENTRO PADRE PEDRO NEEFS e CPT. Essas ONG,S tem reunião e encontros frequentes onde discute e encaminha as Políticos Públicas com princípios que nos unem enquanto uma REDE, dando motivação para o enfrentamento dos desafios e contextualizando o nosso trabalho no cotidiano, na busca da construção de um modelo de desenvolvimento que prime pela sustentabilidade dos agroecossistemas e distribuição de renda, com soberania alimentar, nutricional, hídrica e autonomia das comunidades. Com apoios de Cooperações Internacionais, como também de Governo Federal através do Ministério do Desenvolvimento Agrário o MDA.

terça-feira, 10 de março de 2009

CAMINHADA DO 08 DE MARÇO PELAS PRINCIPAIS RUAS.

A coordenadora de mulheres do Sindicato dos trabalhadores rurais de Janduis, juntamente com as entidades parceiras como: PDA carnaúba,Centro Padre Pedro Neefs e o mandato dos Vereadores do PT Raimundo e Braga, realizaram um evento de comemoração ao dia internacional da mulher, mostrando a trajetória e democracia cada vez mais fortalecida pela participação e organização das mulheres, claro que as relações harmonia entre homens e mulheres ainda não são iguais.
O mesmo aconteceu com uma grande caminhada pelas principais ruas da cidade com parada em frente a feira agroecologica da economia popular solidária.



Para a brilhante o evento, e deixa a sua mensagem as mulheres deste municipio, contamos com presença dessas organizações como: Isolda (Centro Feminista 08 de Março), Damiana Paiva, (Fórum dos Movimentos Populare de Janduis), Martilene Duarte,(Sindicato dos Trabalhadores rurais de Janduís),Antonio Renio Gurgel, (PDA Carnaúba),Lazara Maia ( Centro Padre Pedro Neefs), Lindemberg Bezerra( casa de cultura Popular Vapor da Artes),Associações de Arrimo, Morada Nova, Permissão, Pacuti, Retiro, Verruma, Riacho da Lanchas, Boa Vista, Setúbal,Livramento, Hermógens de Freitas,Riacho de Serra,Pau de Leite, Clarão e o mandato dos Vereadores do PT Raimundo Canuto de Brito e Antonio Gomes Batista .


Em seguida saíram em caminhada para o Centro Padre Pedro Neefs, onde foi servido um delicioso café da manhã ao todos os participantes.

segunda-feira, 9 de março de 2009

OFICINA COM AS MULHERES DAS COMUNIDADES RURAIS.

Para marca o dia internacional da mulher (08/03), O STR de Janduís, PDA Carnaúba e Centro Padre Pedro Neefs, realizaram oficinas com as mulheres trabalhadoras rurais nas comunidades de Verruma,Permissão, Arrimo e Morada nova.

Sendo trabalhado o surgimento do dia 08 de março, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres,que apesar de tantas dificuldades elas vem conquistando um espaço de respeito dentro da sociedade. A Lei Maria da Penha- Capitulo II, das formas de violência domestica e familiar contra a mulher e as politicas públicas que temos para as mulheres.

Esse é um dia 08/03, que toda as mulheres comemoram sua trajetória de luta e democracia, cada vez mais fortalecidade, sega pelo cénario externo, pelos desafios que enfrentamos e pela capacidade de resistência e reação. Nesse caminhar árduo e longo, a participação, a organização e o planejamento são elementos esseciais.

E na segunda feira 09/03 caminhada com as mulheres trabalhadoras rurais deste municipio, pelas principais ruas da cidade, com parada na feira agroecologica e café da manhã no centro Padre Pedro Neefs.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Mulheres no movimento Sindical e Social.

A ação coletiva das mulheres agricultoras foi, sem dúvida, uma das grandes novidades do cenário político da época. Em vários locais do País, no início dos anos de 1980, pequenos grupos de mulheres passaram a se reunir para conversar sobre as suas vidas e o trabalho. As lutas que alcançaram uma maior visibilidade política ocorreram em torno de quatro eixos: reconhecimento do trabalho na agricultura e nos sistemas agroextrativistas; lutas pelo direito à terra e pela reforma agrária; acesso aos benefícios da Previdência Social; participação das mulheres na estrutura sindical, seja como associadas a sindicatos, seja como diretoras de sindicatos e federações.
Nos trabalhos da Constituinte, as trabalhadoras rurais articuladas com o movimento sindical rural e com o movimento de mulheres participaram ativamente das mobilizações para a inclusão de suas reivindicações na nova Constituição. Dentre as conquistas alcançadas que atingiram diretamente as mulheres rurais destacam-se o direito à terra, a extensão dos direitos trabalhistas para homens e mulheres trabalhadores/as rurais e o acesso aos benefícios da Previdência Social. A partir do final da década de 1980 as lutas das mulheres foram pela regulamentação dos direitos conquistados e pela implementação de políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade de gênero.

Dia 08 de março temos que comemorar.


Sim! Temos muito a comemorar.
No Brasil as mulheres têm avançado
muito na conquista de seus direitos.
A luta pela igualdade de gênero é
prioritária na construção de uma sociedade
democrática.
Atuar contra as desigualdades sociais
é prioridade do Governo Lula.
Com este objetivo foram criadas a
Secretaria Especial de Políticas para
as Mulheres e a Secretaria Especial
de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial, com estatuto de Ministérios.
Na perspectiva de inclusão social
o governo criou o PRONAF-Mulher
para incentivar as atividades produtivas
de mulheres rurais através de
crédito e assistência técnica.
A iniciativa de construir novos valores
evidencia o nível de organização das
mulheres ao divulgar suas propostas
para a construção de um mundo em
que predominem igualdade, liberdade,
solidariedade, justiça e paz.
Neste 8 de março nos solidarizamos com
as mulheres que das grandes metrópoles
aos recantos mais ermos do
país atuam na família, na escola, no
trabalho, na política, na esperança de
construir uma sociedade humana e
solidária, baseada na igualdade e no
respeito entre os sexos.

Dados nacionais sobre a violência contra as mulheres.


A Lei Maria da Penha .
A Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher foi sancionada pelo presidente Lula, dia 7 de agosto, e receberá o nome de Lei Maria da Penha Maia. “Essa mulher renasceu das cinzas para se transformar em um símbolo da luta contra a violência doméstica no nosso país”, afirmou o presidente.


O projeto foi elaborado por um grupo interministerial a partir de um anteprojeto de organizações não-governamentais. O governo federal o enviou ao Congresso Nacional no dia 25 de novembro de 2004. Lá, ele se transformou no Projeto de Lei de Conversão 37/2006, aprovado e agora sancionado.


A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire, acredita que o número de denúncias possa aumentar. “Certamente , quando oferece a sociedade uma estrutura de serviços onde as mulheres se sintam encorajadas a denunciar porque tem uma rede de proteção para atendê-las, você aumenta a possibilidade de número de denúncias”, disse.


A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres colocou à disposição um número de telefone para denunciar a violência doméstica e orientar o atendimento. O número é o 180, que recebe três mil ligações por dia.

A biofarmacêutica Maria da Penha Maia lutou durante 20 anos para ver seu agressor condenado. Ela virou símbolo contra a violência doméstica. Em 1983, o marido de Maria da Penha Maia, o professor universitário Marco Antonio Herredia, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez, deu um tiro e ela ficou paraplégica. Na segunda, tentou eletrocutá-la. Na ocasião, ela tinha 38 anos e três filhas, entre 6 e 2 anos de idade.

A investigação começou em junho do mesmo ano, mas a denúncia só foi apresentada ao Ministério Público Estadual em setembro de 1984. Oito anos depois, Herredia foi condenado a oito anos de prisão, mas usou de recursos jurídicos para protelar o cumprimento da pena. O caso chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acatou, pela primeira vez, a denúncia de um crime de violência doméstica. Herredia foi preso em 28 de outubro de 2002 e cumpriu dois anos de prisão. Hoje, está em liberdade.

Após às tentativas de homicídio, Maria da Penha Maia começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no seu estado, o Ceará. Ela comemorou a aprovação da lei. "Eu acho que a sociedade estava aguardando essa lei. A mulher não tem mais vergonha [de denunciar]. Ela não tinha condição de denunciar e se atendida na preservação da sua vida", lembrou. Maria da Penha recomenda que a mulher denuncie a partir da primeira agressão. "Não adianta conviver. Porque a cada dia essa agressão vai aumentar e terminar em assassinato."

Juizados especiais:

A Lei Maria da Penha estipula a criação, pelos tribunais de Justiça dos estados e do Distrito Federal, de um juizado especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para dar mais agilidade aos processos.

Além disso, as investigações serão mais detalhadas, com depoimentos também de testemunhas. Atualmente, o crime de violência doméstica é considerado de “menor potencial ofensivo” e julgado nos juizados especiais criminais junto com causas como briga de vizinho e acidente de trânsito.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, afirmou que vai recomendar a criação. “O Poder Judiciário, por meio do Conselho Nacional de Justiça, tem a intenção de fazer recomendar a todos os judiciários estaduais, que são autônomos e independentes, a criação dos juizados especiais que cuidam da violência doméstica”.

ORIGEM DO DIA INTERCIONAL DA MULHER


No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na
Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de
trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras.
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e
legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História
1788 - o político e
filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos
Estados Unidos.
1859 - surge na
Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
1865 - na
Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de
Medicina.
1874 - criada no
Japão a primeira escola normal para moças
1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.